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Dahlan, artífice do último acordo com Israel para a retirada das tropas deste país de Gaza e Belém, assegurou que seus organismos de segurança cumprirão as promessas de impedir ataques contra objetivos israelenses das zonas palestinas que o Exército vã deixando sob seu controle.
Acrescentou, porém, que para isso Israel deve dar mostras de boa vontade para os palestinos e pediu a liberação de 416 presos palestinos que cumprem severas condenações em cárceres israelenses por haver participados em atentados sangrentos. “Eles (os prisioneiros) respaldaram esta trégua”, disse Dahlan em referência ao processo de pacificação iniciado no domingo com o anúncio de parte das facções armadas de uma trégua nos ataques contra Israel. Desde então a trégua foi violada várias vezes por dia e Dahlan prometeu hoje que prenderá qualquer um que descumpra a cessação das hostilidades.
Dentro dos esforços para implementar a trégua, o primeiro-ministro, Mahmud Abbas (Abu Mazen), tinha previsto se reunir esta noite com representantes dos movimentos de oposição islâmicos Hamas e Jihad Islâmica, para lhes oferecer a possibilidade de se somarem a um governo palestino de coalizão nacional.
Até agora, estes movimentos se tem oposto a ofertas similares, porque isto significaria o reconhecimento de fato do Estado de Israel ao formar parte de uma entidade jurídica -a Autoridade Nacional Palestina – que em 1993 reconheceu a existência desse Estado.
[Agência EFE – Jerusalém – traduzido peloPAZ AGORA|BR ]