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Israel cria às pressas ‘fatos consumados’ em Jerusalém Oriental, enquanto Guerra em Gaza se alastra
ISRAEL APROVEITA GUERRA DE GAZA PARA OCUPAR JERUSALÉM ORIENTAL
A expansão de uma agenda de colonização dentro e ao redor de Jerusalém Oriental mostra como a coalizão de Netanyahu está dobrando sua oposição a uma Solução de Dois Estados.
PAZ AGORA “Não apenas por meio de palavras, mas também por meio de suas ações, Netanyahu e seu governo estão correndo para bloquear qualquer chance de uma solução política futura”.
Editorial 18|12 do Haaretz | Palestinos da Cisjordânia indefesos diante da violência israelense
Desde o início da guerra em Gaza, os residentes de 16 comunidades de pastores nas colinas do sul de Hebron foram forçados a abandonar as suas aldeias sob a ameaça dos colonos. No norte do Vale do Jordão, 20 famílias abandonaram as suas aldeias pela mesma razão.
No norte do Vale do Jordão, o exército desempenhou um papel em tudo isso, por exemplo, impedindo o fornecimento de água aos residentes das aldeias da região durante vários dias.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falhou miseravelmente em 7 de outubro. Agora, com o apoio que ele está dando aos colonos e ao exército, e sua retórica venenosa contra a Autoridade Palestina, ele está preparando Israel para o surgimento de uma segunda frente na Cisjordânia.
Cisjordânia tem novos assentamentos ilegais e estradas exclusivas enquanto a Guerra em Gaza ceifa vidas
Cisjordânia tem novos assentamentos ilegais e estradas exclusivas enquanto a Guerra em Gaza ceifa vidas
Enquanto as atenções estejam voltadas para a Guerra contra o Hamas, a Cisjordânia tornou-se um cenário de tomada de controle sem precedentes pelos colonos.
Esta atividade tem tornado a área A quase totalmente controlada por colonos violentos, equivalendo a uma anexação de fato.
https://www.pazagora.org/2023/12/cisjordania-tem-novos-assentamentos-ilegais-e-estradas-exclusivas-enquanto-a-guerra-em-gaza-ceifa-vidas/
Genocídio em GAZA ?
DANIEL GOLOVATY:
Características distintivas de Genocídio: Intenção de extermínio, total ou parcial, de um povo. Intenção esta, necessariamente, seguida de uma prática sistemática de extermínio. Prática sistemática esta que, por sua vez, produziria o extermínio propriamente dito em sua amplitude.
Este antissionismo, é típico do discurso de certa esquerda, dita “antiimperialista”, uma esquerda que transformou seu antiimperialismo em uma verdadeira cosmovisão de tipo maniqueísta e — como todo maniqueísmo — calcada no ódio ao Inimigo absoluto
O surgimento e o fortalecimento do Hamás foi a maior tragédia que poderia ter acontecido para a causa palestina. Com efeito, o Hamás é tão avesso quanto à extrema-direita israelense à criação de um Estado Palestino, coexistindo em paz com o Estado de Israel.
A única solução aceitável para o conflito israelense-palestino passa pela criação de um Estado Palestino viável, ao lado do Estado de Israel. Uma condição indispensável para que isso ocorra é que, assim como aconteceu na Primeira Intifada, a mensagem da resistência palestina para os israelenses seja a de coexistência pacífica, para que democratas judeus e palestinos possam se unir.
Tal união também seria fundamental nas respectivas diásporas. A mensagem de aniquilação dos judeus israelenses sustentada pelo Eixo Irã-Hezbollah-Hamás, bem como por seus “amigos na esquerda mundial”, constitui justamente o oposto disso e, assim, milita contra os interesses de uma paz justa e, portanto, também contra os interesses legítimos do próprio povo palestino, que no momento constitui o elo mais fraco desse conflito.
Editorial Folha de SP | DOIS ESTADOS
FOLHA DE SP:
Os massacres, estupros e sequestros promovidos pelos terroristas do Hamas em 7 de outubro deste 2023 e a retaliação assoberbante de Israel representam o ápice do ciclo de radicalização entre extremistas.
As atenções estratégicas dos países comprometidos com a paz, como defende esta Folha, precisam estar voltadas para o restabelecimento tempestivo de canais de negociação que possam concretizar a Solução de Dois Estados.
MILTON BLAY:
Netanyahu fortaleceu deliberadamente o Hamas e debilitou a Autoridade Palestina, com o único objetivo de impedir qualquer negociação que abrisse caminho para a partilha em Dois Estados.
Ao fim dessa guerra irá para a prisão, não [só] mais por corrupção, mas por crime político.
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A Esquerda e Israel
A ESQUERDA E ISRAEL
Paulo Blank:
Em 68 enviei uma carta ao Paulo Francis dizendo que ele fora preconceituoso num artigo sobre Israel e a questão palestina. Chamei o sionismo de Movimento de Libertação Nacional do Povo Judeu. Ele não gostou. Citei autores árabes para provar que, em se tratando de Oriente Médio, só a paz seria revolucionária…
CELSO ROCHA DE BARROS:
O Kibutz Be’Eri, atacado pelo Hamas na última semana de maneira brutal e covarde, foi fundado por jovens socialistas. Eram membros do movimento HaNoar HaOved VeHaLomed, a “Juventude Estudantil e Trabalhadora”, do qual Paul Singer era membro…
a maior parte da esquerda internacional defende a Solução de Dois Estados. É a posição do PT. Trabalhistas israelenses e Fatah palestina (o grupo mais forte dentro da OLP) chegaram a conviver na Internacional Socialista por um breve período na década passada.
AMOS GITAI | ‘Todo mundo estava falando sobre paz. Senti a necessidade de dizer: vamos nos recusar a esquecer o que é a guerra’
A exposição, intitulada “Amos Gitai: Kippur, War Requiem” – em exposição no Museu de Tel Aviv até meados de janeiro de 2024 – centra-se na mudança da relação de Gitai com as suas experiências de guerra e como as diferentes iterações da sua arte se refletem nas épocas em que foram feito.
Preservar a memória é uma parte crucial da tradição judaica e também da missão de um artista…
Shaná Tová – com PAZ AGORA!
Um ano novo de Democracia e Paz!
Não pode haver uma verdadeira democracia enquanto a ocupação persistir, e não pode haver paz duradoura sem uma resolução justa e equitativa tanto para israelenses como para os palestinos.
Devemos estar preparados neste ano para lutar pelo nosso País, pela Paz e pela preservação da nossa Democracia.
Mensagem de Ano Novo de Itzhak Rabiin 13/09/1993
30 anos depois de Oslo, a palavra “PAZ” desapareceu de Israel
A palavra ‘SHALOM’ [‘PAZ’] sumiu das ruas israelenses ?
O atual governo sepultou a idéia de um Estado Palestinos em PAZ com Israel.
Declarou no topo das suas diretrizes fundadoras: “O povo judeu tem o direito exclusivo e inalienável dos judeus sobre todas as áreas da Terra de Israel”.
Nos acordos de coligação, Netanyahu comprometeu-se a liderar “uma política para aplicar a soberania na Judéia e Samária” [Cisjordânia] e tem trabalhado para esse objetivo.