A surpreendente ressureição da Solução de Dois Estados

Solução de Dois Estados precisa agora de ser consagrada como objetivo final numa resolução do Conselho de Segurança da ONU patrocinada pelos EUA.

… Netanyahu procurou, em vez disso, “gerir” o conflito dando uma joelhada na Autoridade Palestina (o suposto parceiro de Israel no processo de paz) e tomando medidas para tornar mais fácil ao Hamas, que partilhava a sua antipatia pela Solução de Dois Estados, consolidar o seu governo em Gaza. . Ao mesmo tempo, deu rédea solta ao movimento de colonos na Cisjordânia para tornar impossível a emergência de uma parte contígua de um Estado palestino.

Israel e a Arábia Saudita poderiam servir de âncoras para um papel de “equilíbrio externo” dos EUA que estabilizaria a região, ao mesmo tempo que libertaria a atenção e os recursos dos EUA para enfrentar uma China assertiva e uma Rússia agressiva.

existe uma completa desconexão entre os renovados apelos internacionais para uma Solução de Dois Estados e os medos e desejos que moldam atualmente as sociedades israelense e palestina

… A longo prazo, as FDI continuarão a depender fortemente do apoio militar dos EUA para reconstruir o seu poder de dissuasão, que sofreu um duro golpe no 7 de Outubro.

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Eleições em Israel: Mais do Mesmo?

Em qualquer caso, a direita com a extrema direita e os religiosos, tem uma sólida maioria no parlamento, e sua vantagem tende a aumentar.

A mensagem dos eleitores, segundo pesquisas recentes, é mais que clara: os israelenses estão a cada dia mais nacionalistas e resligiosos, mais radicais e reacionários…

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EUA salvam Netaniahu dele mesmo. De novo.

LIGA ÁRABE

A aliança com os países sunitas, contra o Irã e sob a égide dos americanos, é infinitamente mais importante do que a aplicação da lei israelense nas colônias, que poderia colocá-lo em dificuldades com a comunidade internacional e talvez reanimar a resistência palestina.

É duvidoso que os países do Golfo tenham desistido da parte central da Iniciativa Árabe de Paz de 2002 [LEIA AQUI NA ÍNTEGRA]: reconhecimento de Israel e relações diplomáticas plenas com todos membros da Liga Árabe em troca do estabelecimento de um estado palestino.

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ASSINE – Contra a Anexação da Cisjordânia – ASSINE

Anexação do Vale do Jordão

Se implementada, a anexação significará a morte da solução de Dois Estados e anulará quaisquer esperanças do povo palestino em alcançar a autodeterminação através de meios não violentos.

Tal ação traria o risco de provocar uma maré crescente de deslegitimização de Israel e mais surtos de antissemitismo. A anexação também prejudicará as relações entre Israel e os judeus progressistas em todo o mundo, para quem direitos humanos, igualdade e democracia são princípios essenciais.

Junte-se a nós neste apelo.

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O Insustentável Preço da Anexação

Anexação do Vale do Jordão

Pesquisas de opinião mostram que os 13.600 colonos que vivem no Vale do Jordão prefeririam sair se um acordo de paz fosse assinado, em troca de uma compensação justa. Para frustração do chefe do Yesha, Conselho Regional da Judéia e Samária (nomes bíblicos da Cisjordânia ocupada).

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PESQUISA: Maioria dos judeus de Israel se opõem a anexação da Cisjordânia

Pesquisa do movimento “Comandantes pela Segurança de Israel – CIS”, revela que só 1/4 dos respondentes apóiam  a anexação, enquanto só 1/3 dos eleitores do Likud a apóiam. 40% preferem uma solução permanente de Dois Estados com os palestinos.

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Israelenses e Americanos – Reféns de Minorias Extremistas

Colonos tornam Israel refém de ideologia extremista

Americanos e israelenses são reféns de respectivos e poderosos lobbies como o NRA (National Rifle Association) e o movimento direitista de colonos em Israel.

Grupos extremistas – que não representam a opinião pública mais ampla – determinam a disseminação da violência em seus países.

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75% dos judeus da Grã-Bretanha consideram que assentamentos são o grande obstáculo à paz

YACHAD - Judeus britânicos unidos por Israel e pela Paz

Yachad: “Este é o momento de os judeus da Diáspora fazerem sua parte, aplicar os valores judaicos essenciais e fazer tudo o que puderem para Israel ter paz… Um consenso crescente diz que temos tanto o direito como a responsabilidade de lutar por isto”.

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