Uma transferência populacional sob a cobertura da guerra | visita à terra abandonada das milícias de colonos

De acordo com dados do B’Tselem, 16 comunidades de pastores fugiram das suas aldeias na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza, seis delas nas colinas ao sul de Hebron. Agora há 149 novas famílias que fugiram para salvar as suas vidas, e que nunca poderão regressar às suas aldeias. Uma transferência populacional sob os auspícios da guerra.


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Reféns de Netanyahu | Agenda de domingo 26/11 | Pelo Cessar-Fogo

Demétrio Magnoli | Reféns de Netanyahu

Na diáspora, como minoria (e, frequentemente, minoria perseguida), os judeus desenvolveram uma sensibilidade particular para os direitos humanos. Já em Israel, os judeus são maioria – e, desde 1967, cidadãos de um Estado ocupante.
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26/11 | domingo
> 11h PRAÇA DOS ARCOS|SP | Ato Publico de JUDIAS E JUDEUS PELO CESSAR-FOGO

> participe das ‘lives’
14h: YAIR GOLAN
18h: MOSSI RAZ

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1. Solução para a causa palestina não é a eliminação de Israel

SOLUÇÃO PARA PALESTINA NÃO É ELIMINAÇÃO DE ISRAEL

Termos que comunicam através do ódio e constroem muros bem altos parecem estar em voga

Mas quem é contra a existência do Estado de Israel, como se tem ouvido aqui e acolá, e que se alinha ao brado do Hamas de “Palestina do rio ao mar”, precisa explicar então o que sugere fazer com os milhões de judeus que habitam a região. Pois, por lógica dedutiva, só haveria duas opções: expulsão ou eliminação.
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A UN Women, braço da ONU dedicado ao empoderamento feminino tem documentado amplamente o impacto do conflito sobre mulheres e palestinas. Nem uma linha sobre as vitimadas pelo Hamas…

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Judeus da diáspora são reféns do comportamento de Israel

Quando o governo de Israel gera antissemitismo…

Os judeus da diáspora aprenderam da maneira mais difícil que, qualquer que seja a sua filiação ou política, tornam-se um saco de pancadas para os duros críticos das ações de Israel, com incitamento que descamba para o antissemitismo

O Israel “oficial” está de fato convencido de que a solução sionista é a única solução para o chamado “problema judaico” – antissemitismo, privação de direitos e identidades conflitantes do povo judeu ao longo da história – e, portanto, designa Israel como o representante oficial e exclusivo do povo judeu

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O que Breno Altman esconde

Breno Altmans não citou em seu artigo que prega abertamente a liquidação de Israel

Omite ainda o mandamento genocida do Hamas de que o Dia do Julgamento não virá até que muçulmanos lutem com judeus e os matem.

Quando Lula começa a acentuar o discurso, que, repito, não é antissemita, pessoas que não têm o perfeito entendimento da situação começam a ter um ódio não só de Israel, mas também dos judeus”, afirma Lottenberg.

O Brasil tem bons canais com o Irã, e também com os países ocidentais e árabes. Pode ser o melhor interlocutor na busca pela paz”

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Genocídio em GAZA ?

DANIEL GOLOVATY:

Características distintivas de Genocídio: Intenção de extermínio, total ou parcial, de um povo. Intenção esta, necessariamente, seguida de uma prática sistemática de extermínio. Prática sistemática esta que, por sua vez, produziria o extermínio propriamente dito em sua amplitude.

Este antissionismo, é típico do discurso de certa esquerda, dita “antiimperialista”, uma esquerda que transformou seu antiimperialismo em uma verdadeira cosmovisão de tipo maniqueísta e — como todo maniqueísmo — calcada no ódio ao Inimigo absoluto

O surgimento e o fortalecimento do Hamás foi a maior tragédia que poderia ter acontecido para a causa palestina. Com efeito, o Hamás é tão avesso quanto à extrema-direita israelense à criação de um Estado Palestino, coexistindo em paz com o Estado de Israel.

A única solução aceitável para o conflito israelense-palestino passa pela criação de um Estado Palestino viável, ao lado do Estado de Israel. Uma condição indispensável para que isso ocorra é que, assim como aconteceu na Primeira Intifada, a mensagem da resistência palestina para os israelenses seja a de coexistência pacífica, para que democratas judeus e palestinos possam se unir.

Tal união também seria fundamental nas respectivas diásporas. A mensagem de aniquilação dos judeus israelenses sustentada pelo Eixo Irã-Hezbollah-Hamás, bem como por seus “amigos na esquerda mundial”, constitui justamente o oposto disso e, assim, milita contra os interesses de uma paz justa e, portanto, também contra os interesses legítimos do próprio povo palestino, que no momento constitui o elo mais fraco desse conflito.

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Não, Lula! Israel não é terrorista!

MILTON BLAY:

O ´presidente Lula abandonou o equilíbrio e neutralidade da política externa de seu governo ao comparar Israel com o Hamas. Referiu-se novamente à barbárie longamente planejada e executada pelo Hamas, com uma crueldade raramente vista, como ato terrorista, para depois acrescentar: “Israel também está cometendo vários atos de terrorismo”.

Um chefe de Estado que tem a pretensão de ser um líder mundial e pesar nas grandes resoluções, não tem o direito de confundir supostos crimes de guerra com terrorismo.

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JUDAÍSMO DIASPÓRICO E JUDAÍSMO ISRAELENSE (Bernardo Sorj) – parte III | no Brasil

III -JUDAÍSMO NO BRASIL

O judaísmo em nossa região é um judaísmo periférico, isto é, com pouca autonomia cultural, associado a uma baixa, e decrescente, densidade demográfica..

do judaísmo americano recebemos a influência religiosa –do movimento conservador, do reformista e dos Lubavitch. Este último modificou o panorama do judaísmo ortodoxo tradicional, trazendo técnicas de proselitismo inovadoras, e se transformou na principal referência do judaísmo religioso ortodoxo.

As correntes reformistas e conservadoras, passaram a concentrar o maior número de afiliados.

De Israel veio a influência política nas instituições representativas da comunidade, que passaram a ter na sua defesa uma de suas principais missões, e penetrou nas escolas judaicas através da utilização do hebraico como matéria obrigatória e em geral a utilização de símbolos, narrativas e o ensino do hebraico.

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JUDAÍSMO DIASPÓRICO E JUDAÍSMO ISRAELENSE (Bernardo Sorj) – parte II : Mutações

PARTE II – MUTAÇÕES DO JUDAÍSMO

… um mundo que abria como promessa de igualdade, mas que na prática mantinha em boa parte da população não judia os preconceitos do passado ou atualizados por novas ideologias racistas, e de outro lado, os laços subjetivos que cada judeu à sua maneira mantinha com a tradição, incluindo relações familiares e comunais.

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