JUDAÍSMO DIASPÓRICO E JUDAÍSMO ISRAELENSE (Bernardo Sorj) – parte III | no Brasil

III -JUDAÍSMO NO BRASIL

O judaísmo em nossa região é um judaísmo periférico, isto é, com pouca autonomia cultural, associado a uma baixa, e decrescente, densidade demográfica..

do judaísmo americano recebemos a influência religiosa –do movimento conservador, do reformista e dos Lubavitch. Este último modificou o panorama do judaísmo ortodoxo tradicional, trazendo técnicas de proselitismo inovadoras, e se transformou na principal referência do judaísmo religioso ortodoxo.

As correntes reformistas e conservadoras, passaram a concentrar o maior número de afiliados.

De Israel veio a influência política nas instituições representativas da comunidade, que passaram a ter na sua defesa uma de suas principais missões, e penetrou nas escolas judaicas através da utilização do hebraico como matéria obrigatória e em geral a utilização de símbolos, narrativas e o ensino do hebraico.

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JUDAÍSMO DIASPÓRICO E JUDAÍSMO ISRAELENSE (Bernardo Sorj) – parte II : Mutações

PARTE II – MUTAÇÕES DO JUDAÍSMO

… um mundo que abria como promessa de igualdade, mas que na prática mantinha em boa parte da população não judia os preconceitos do passado ou atualizados por novas ideologias racistas, e de outro lado, os laços subjetivos que cada judeu à sua maneira mantinha com a tradição, incluindo relações familiares e comunais.

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Enquanto o mundo focaliza Gaza, colonos na Cisjordânia anunciam nova ‘NAQBA’!

Enquanto os israelenses monitorizam de perto o risco de abertura de uma frente norte na guerra, há aqueles que encorajam deliberadamente a abertura de uma frente oriental. Não há outra forma de o dizer: os colonos também estão tentando arrastar Israel para uma guerra na Cisjordânia.

A coalização e seu líder Netanyahu, abandonaram as comunidades fronteriças de Gaza e deixaram-nas indefesas. O EDI concentrou-se em dar segurança para todos os caprichos dos colonos da Cisjordânia, eventualmente dando cobertura a ataques de colonos a palestinos. Quando as pessoas perguntam onde estava o EDI [no 7 de outubro] parte da resposta é: nos territórios Ocupados.

O governo agora está armando os colonos, que prometem aos palestinos uma nova NAQBA.

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GERSHON BASKIN | O futuro do Hamas depois do 7 de Outubro | Parte 1

Manter Gaza pobre e sob o controlo do Hamas fazia parte da estratégia desenvolvida por Netanyahu e implementada com a atitude de que um Hamas enfraquecido servia os interesses de Israel em ter um governo controlando metade do povo palestino que estava dedicado a destruir Israel. Era um governo com o qual nenhuma negociação era possível e, portanto, era um governo com o qual negociações não eram necessárias. Assim, Netanyahu até facilitou e permitiu o financiamento do governo do Hamas com dinheiro proveniente do Qatar, um Estado que apoia abertamente o Hamas e a Irmandade Muçulmana.

Deveria ficar claro para todos nós que não é possível ocupar outro povo durante 56 anos e esperar ter paz. Você não pode trancar mais de 2 milhões de pessoas no que é uma jaula humana e esperar que haja silêncio.

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ANÁLISE PAZ AGORA | Só uma visão política garantirá a vitória

Os colonos aproveitaram a atenção reduzida na Cisjordânia e os sentimentos antipalestinos predominantes para intensificar sua campanha violenta destinada a transferir à força comunidades palestinas. Essas ações não apenas devem ser condenadas em toda a linha, mas também colocam Israel em risco de abrir uma nova frente durante esta guerra em curso.

Desde 2009, após o colapso das negociações de paz iniciadas por Ehud Olmert, Netanyahu tem seguido uma política perigosa com o objetivo explícito de impedir uma Solução de Dois Estados e avançar na expansão de assentamentos e postos avançados na Cisjordânia.

Para isso, Netanyahu e seus governos reforçaram, financiaram e apoiaram tacitamente a organização terrorista Hamas, ao mesmo tempo em que minaram a Autoridade Palestina.

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Como a sociedade alemã responde à guerra entre Israel e Hamas?…

Mesmo aqui na Alemanha paira a ideia de que todos os judeus e árabes a priori se odeiam.

A receptividade de meu discurso foi muito positiva e um trabalho conjunto inter-religioso foi semeado depois da manifestação.

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/opiniao/como-a-sociedade-alema-responde-a-guerra-entre-israel-e-hamas/)

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PAZ AGORA | URGENTE !

Leia a íntegra da posição do Movimento PAZ AGORA [Shalom Achshav] no link a seguir >>
https://www.pazagora.org/2023/10/paz-agora-urgente/
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PAZ AGORA – URGENTE!

Após os horrendos atentados terroristas do Hamas, vemos que a represália está sendo efetuada contra TODA A POPULAÇÃO DE GAZA, castigando coletiva e severamente, multidões de inocentes.

A resposta mais adequada está na direção oposta. Neste exato momento existe uma rara constelação de atores que defendem uma Paz duradoura entre DOIS ESTADOS (ISRAEL E PALESTINA), com a SOLUÇÃO DEFINITIVA DO CONFLITO.

Além da Autoridade Palestina, a grande maioria das potências mundiais, incluindo EUA e RÚSSIA, e dos países árabes incluindo a ARÁBIA SAUDITA, defendem a SOLUÇÃO DE DOIS ESTADOS. O próprio Brasil defende há décadas tal acordo.

Há anos sedimentou-se o mantra de que Israel não tem com quem negociar.

Hoje é evidente que se alguém não está disposto a negociar é Benjamin Netanyahu e sua coligação de extremistas e terroristas (que se retroalimentam com os criminosos semelhantes do outro lado)

É hora de substituir este governo que está desgraçando o país e semeando o antissemitismo, resgatar a democracia e marchar para um futuro de paz duradoura.

A PAZ É POSSÍVEL SIM – AGORA!

Moisés Storch
Coordenador Nacional
Amigos Brasileiros do PAZ AGORA

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A Esquerda e Israel

A ESQUERDA E ISRAEL

Paulo Blank:
Em 68 enviei uma carta ao Paulo Francis dizendo que ele fora preconceituoso num artigo sobre Israel e a questão palestina. Chamei o sionismo de Movimento de Libertação Nacional do Povo Judeu. Ele não gostou. Citei autores árabes para provar que, em se tratando de Oriente Médio, só a paz seria revolucionária…

CELSO ROCHA DE BARROS:

O Kibutz Be’Eri, atacado pelo Hamas na última semana de maneira brutal e covarde, foi fundado por jovens socialistas. Eram membros do movimento HaNoar HaOved VeHaLomed, a “Juventude Estudantil e Trabalhadora”, do qual Paul Singer era membro…

a maior parte da esquerda internacional defende a Solução de Dois Estados. É a posição do PT. Trabalhistas israelenses e Fatah palestina (o grupo mais forte dentro da OLP) chegaram a conviver na Internacional Socialista por um breve período na década passada.

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