Colonos discretamente felizes com governo Bennett

No ano passado, quando revelado o Plano de Paz de Trump, prometendo o controle por Israel de um terço da Cisjordânia, a reação de Bennett foi: “Por que só parte dela? Precisamos anexar tudo”.

O próprio Bennett admitiu em privado que “qualquer coisa que Netanyahu diga ou faça, eu tenho que ficar à direita dele”.

O status quo de Netanyahu – sem retiradas, mas sem grandes obras de assentamento – é também a fórmula perfeita para Bennett, que disse ao New York Times em agosto, que “este governo não anexará [Territórios] nem formará um Estado Palestino…”

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Jerusalém: entre uma Capital em Conflito Eterno e a Capital de Dois Estados em Paz

Planeja-se a construção de um grande bairro judeu no outro lado da Linha Verde, em território que nem um único país, além de Israel, reconhece como território soberano israelense.

Atarot teria prédios com não mais do que nove andares, com varandas onde as pessoas podem construir sukot, com lotes para sinagogas e mikves, sob medida para ultra-ortodoxos.

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Advogada Israelense de Direitos Humanos aprende a dureza de fazer política

“Não há razão para que a Lei Estado Nação,não possa dizer em seu início que este não é apenas o Estado dos judeus, mas também o Estado de todas as minorias que nele vivem.

Hoje, após 15 anos de governos de Netanyahu, alternativa, caso o Meretz não entrasse na coalizão seria um governo de direita, ultra-ortodoxo, Kahanista, messiânico.

Quando você invoca leis diferentes no mesmo lugar para duas populações diferentes, esta é exatamente a definição de apartheid.”

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Por que Israel Chama Direitos Humanos de ‘Terrorismo’.

Para o poder Ocupante, toda resistência à Ocupação é terror.

Ao perseguir e destruir a resistência pacífica, o resultado é dar mais força aos movimentos armados e terroristas.

Se todas as formas de resistência constituem terror, como se pode resistir à Ocupação sem ser um terrorista?

Por que agora? A Al-Haq deu recentemente apoio à Corte Criminal Internacional (ICC), fornecendo evidências para investigação de crimes de guerra de Israel, durante a Guerra de Gaza em 2014. O ICC também está estudando acusações contra o grupo militante Hamas por crimes de guerra no mesmo conflito. Entre os candidatos que poderiam ser alcançados estaria o próprio Gantz, na época comandante em chefe do exército de Israel.

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Relatório PAZ AGORA: A política do “Governo de Mudança” nos assentamentos.

Violando os acordos da nova coalizão que substituiu Netanyahu, que determinaram que quaisquer mudanças políticas só se fariam em caso de consenso, a direita está promovendo obras de expansão dos assentamentos num ritmo frenético.

Essas obras incluem locais sensíveis, que podem inviabilizar a criação de um Estado Palestino viável.

A violação fica patente, quando o próprio primeiro-ministro Naftali Bennett afirma publicamente que “nunca haverá um Estado Palestino”.

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