No apagar das luzes, Trump referenda Ocupação.
Os apoiadores pacifistas de Israel costumam caracterizar a relutância americana em pressionar publicamente Israel em sua atividade de assentamento na Cisjordânia como equivalente ao amigo de um drogado que nada faz enquanto o vício se intensifica…
GERSHON BASKIN um dos mais renomados ativistas pela paz e intelectual público de Israel, ex-assessor dos governos Beguin, Rabin e Barak e interlocutor reconhecido por líderes palestinos, foi entrevistado por Marcelo Lins, um dos jornalistas brasileiros que melhor conhece a arena internacional e o Oriente Médio em particular. A conversa abordou as consequências dos acordo de paz entre Israel e países árabes do Golfo, o presente e o futuro das relações israelo-palestinas 27 anos depois dos Acordos de Oslo e após o encerramento da Era Trump.
Trump cedeu o poder dos Estados Unidos para beneficiar os estreitos interesses de um pequeno grupo radical de colonos, causando enorme prejuízo a Israel.
Esperamos que o governo do presidente eleito Biden esteja atento à maioria de Israel que quer a paz e devolva aos Estados Unidos o papel de intermediário construtivo para uma Solução de PAZ entre DOIS ESTADOS – Israel e Palestina.
Os Amigos Brasileiros do PAZ AGORA expressam as mais profundas condolências pelo falecimento do Dr. SAEB EREKAT, líder do campo da paz palestino e defensor de primeira hora da Solução de Dois Estados para Dois Povos.
Documentários originais com a participação de Rabin e parceiros no Tratado de Paz Israel-Jordânia, no Acordo de Oslo Israel-Autoridade Palestina e o discurso de Clinton no funeral de Rabin.
É hora de combater a incitação ao ódio. E retomar o caminho de Yitzhak Rabin.
A atividade de assentamento na Cisjordânia mina “a confiança de que precisamos justamente agora para começar… negociações proveitosas”, declarou Joe Biden em 2010, respondendo ao anúncio de novos assentamentos, feito à véspera de sua chegada a Tel Aviv para reviver negociações com os palestinos.
“…A continuação dos assentamentos israelenses e o confisco e judaização da Palestina ocupada e outros territórios árabes, chocam-se com a busca da paz”. “Escolha-se a busca da paz, ou insista-se em continuar os assentamentos. Combinar as duas coisas é incompatível com a paz”.
Flagrantes violações cometidas pelas forças de ocupação dão aos grupos extremistas uma oportunidade para explorar estas graves condições humanitárias, disseminar seus pensamentos radicais e incitar jovens frustrados a implementar suas agendas destrutivas,,,”
Nesta Assembléia Geral da ONU, os Emirados e o Bahrein utilizaram um tom infinitamente mais brando ao se referir a Israel. Mas declararam manter firme sua postura de combater a Ocupação da Palestina e de se empenhar para uma Solução de Dois Estados para o conflito israelense-palestino.
A Arábia Saudita deve revisitar sua Iniciativa surpresa de 2002, pressionando os quatro países árabes que normalizaram suas relações com Israel e fazer um lobby para uma paz de verdade. Uma paz que inclua os palestinos, baseada numa solução de Dois Estados.
Netanyahu acusa os manifestantes (e a esquerda e os meios de comunicação e a promotoria e a oposição e quem não …) de estar obcecados com o lema “Qualquer um, menos Bibi”. Na realidade, ele mesmo se converteu numa espécie de obcecado, “possuído” que tem todo o país como vício, impotente e quase apático ante seu egoísmo agressivo, sua corrupção.
6/9 | 11h – Entrevista de Sergio Della Pergola, o demógrafo que mudou a cabeça de Ariel Sharon, que passou a promover a retirada dos Territórios Ocupados.
6/9 | 16h – Geopolítica do Oriente Médio, com Henrique Cymerman, Marcos Scalércio e Fernando Lottemberg
