Não, Lula! Israel não é terrorista!

MILTON BLAY:

O ´presidente Lula abandonou o equilíbrio e neutralidade da política externa de seu governo ao comparar Israel com o Hamas. Referiu-se novamente à barbárie longamente planejada e executada pelo Hamas, com uma crueldade raramente vista, como ato terrorista, para depois acrescentar: “Israel também está cometendo vários atos de terrorismo”.

Um chefe de Estado que tem a pretensão de ser um líder mundial e pesar nas grandes resoluções, não tem o direito de confundir supostos crimes de guerra com terrorismo.

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GERSHON BASKIN | O futuro do Hamas depois do 7 de Outubro | Parte 1

Manter Gaza pobre e sob o controlo do Hamas fazia parte da estratégia desenvolvida por Netanyahu e implementada com a atitude de que um Hamas enfraquecido servia os interesses de Israel em ter um governo controlando metade do povo palestino que estava dedicado a destruir Israel. Era um governo com o qual nenhuma negociação era possível e, portanto, era um governo com o qual negociações não eram necessárias. Assim, Netanyahu até facilitou e permitiu o financiamento do governo do Hamas com dinheiro proveniente do Qatar, um Estado que apoia abertamente o Hamas e a Irmandade Muçulmana.

Deveria ficar claro para todos nós que não é possível ocupar outro povo durante 56 anos e esperar ter paz. Você não pode trancar mais de 2 milhões de pessoas no que é uma jaula humana e esperar que haja silêncio.

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Glenn Greenwald | A VINGANÇA É UMA ESTRATÉGIA MÁ

Todo cidadão tem não só o direito, mas o dever de questionar a violência indiscriminada empregada por Israel em resposta aos ataques.

Expressar esses questionamentos não torna ninguém pró-Hamas,

A História recente comprova que reações hiper-violentas e indicriminadfas a atos terroristas têm como principal consequência a criação de novos terroristas, alimentados por um ódio sem limites.

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Eu estava lá. Em Kfar Azza. Bombardeio indiscriminado de Gaza não é solução | COMUNICADO DA ASA

Não tenho ideia de como isso influenciará o resto da minha vida. 

Se algum dia conseguirei não temer cada pequeno ruído, não imaginar tiros nas profundezas da noite. Mas uma coisa sinto mais fortemente do que nunca: temos de parar este ciclo de morte. 

Devemos investir todo o nosso poder e energia no jogo final, como construir um futuro pacífico e seguro para todos os que vivem neste lugar.

Uma solução política é a única coisa pragmática possível – somos obrigados a tentar e temos de começar este trabalho hoje.


Comunicado da ASA: Do lado dos que querem a PAZ!

> Leia + em
www.pazagora.org/2023/10/eu-estava-la-em-kfar-azza-bombardeio-indiscriminado-de-gaza-nao-e-solucao-comunicado-da-asa/

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PAZ AGORA | URGENTE !

Leia a íntegra da posição do Movimento PAZ AGORA [Shalom Achshav] no link a seguir >>
https://www.pazagora.org/2023/10/paz-agora-urgente/
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PAZ AGORA – URGENTE!

Após os horrendos atentados terroristas do Hamas, vemos que a represália está sendo efetuada contra TODA A POPULAÇÃO DE GAZA, castigando coletiva e severamente, multidões de inocentes.

A resposta mais adequada está na direção oposta. Neste exato momento existe uma rara constelação de atores que defendem uma Paz duradoura entre DOIS ESTADOS (ISRAEL E PALESTINA), com a SOLUÇÃO DEFINITIVA DO CONFLITO.

Além da Autoridade Palestina, a grande maioria das potências mundiais, incluindo EUA e RÚSSIA, e dos países árabes incluindo a ARÁBIA SAUDITA, defendem a SOLUÇÃO DE DOIS ESTADOS. O próprio Brasil defende há décadas tal acordo.

Há anos sedimentou-se o mantra de que Israel não tem com quem negociar.

Hoje é evidente que se alguém não está disposto a negociar é Benjamin Netanyahu e sua coligação de extremistas e terroristas (que se retroalimentam com os criminosos semelhantes do outro lado)

É hora de substituir este governo que está desgraçando o país e semeando o antissemitismo, resgatar a democracia e marchar para um futuro de paz duradoura.

A PAZ É POSSÍVEL SIM – AGORA!

Moisés Storch
Coordenador Nacional
Amigos Brasileiros do PAZ AGORA

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A Esquerda e Israel

A ESQUERDA E ISRAEL

Paulo Blank:
Em 68 enviei uma carta ao Paulo Francis dizendo que ele fora preconceituoso num artigo sobre Israel e a questão palestina. Chamei o sionismo de Movimento de Libertação Nacional do Povo Judeu. Ele não gostou. Citei autores árabes para provar que, em se tratando de Oriente Médio, só a paz seria revolucionária…

CELSO ROCHA DE BARROS:

O Kibutz Be’Eri, atacado pelo Hamas na última semana de maneira brutal e covarde, foi fundado por jovens socialistas. Eram membros do movimento HaNoar HaOved VeHaLomed, a “Juventude Estudantil e Trabalhadora”, do qual Paul Singer era membro…

a maior parte da esquerda internacional defende a Solução de Dois Estados. É a posição do PT. Trabalhistas israelenses e Fatah palestina (o grupo mais forte dentro da OLP) chegaram a conviver na Internacional Socialista por um breve período na década passada.

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David Grossman | Israel está num pesadelo. Quem seremos quando ressuscitarmos das cinzas?

Vejo um profundo sentimento de traição. A traição dos cidadãos pelo seu governo – pelo primeiro-ministro e pela sua coligação destrutiva. Uma traição a tudo o que consideramos precioso como cidadãos e, em particular, como cidadãos deste Estado .

É o preço concreto que Israel está pagando por ter sido seduzido durante anos por uma liderança corrupta que o levou de mal a pior; que corroeu as suas instituições de direito e justiça, as suas forças armadas, o seu sistema educativo; que estava disposto a colocá-lo em perigo existencial para manter o seu primeiro-ministro fora da prisão.

A ocupação é um crime, mas atirar em centenas de civis – crianças e pais, idosos e doentes a sangue frio – é um crime pior.

Estes últimos dias provaram que é impossível começar a resolver a tragédia do Médio Oriente sem oferecer uma solução que alivie o sofrimento dos palestinos.

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Y. N. Harari | O Caminho de Volta a Kishinev

Y.N.Harari

O Estado que foi estabelecido para que os judeus não mais precisassem esconder-se em armários para se salvar, desapareceu no massacre de Simchat Torá.

Benjamin Netanyahu assumirá a responsabilidade?

É possível e necessário mudar de liderança mesmo em tempos de guerra.

O pior, militar, política e moralmente, ainda está por vir. Os acontecimentos dos últimos dias são talvez apenas um prenúncio de uma guerra extremamente dura e cruel que pode custar a vida a milhares de outros israelenses e criar vagas de milhões de refugiados.

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