Pode a Esperança Sobreviver à Última ‘Rodada’ Israel-Gaza?

Mesmo com um novo governo, a ameaça à coexistência israelense-árabe é real.

Um cessar-fogo foi negociado e, enquanto escrevo, o longo regime de Netanyahu pode finalmente ter terminado. Mas a “rodada” de Gaza ainda produziu dois tipos de perdedores: os inocentes e os moderados.

Leia mais

Sobre o Yom Ierushalaim

Zikim e Gaza

Em lugar de reforçar o partner Abou Mazen (Mahmoud Abbas) e a Autoridade Palestina, o governo de Israel preferiu ter como interlocutor o Hamas. A razão: Abou Mazen significa chegar a uma solução política, enquanto que o Hamas significa continuar a opção militar, que na realidade não existe, como solução para o problema!

O Hamas é a islamização do conflito, assim que afastamos, também, os cidadãos árabes de Israel, que esta vez se colocarão como aliados dos palestinos, na sua versão muçulmana!

Leia mais

Corte Internacional de Haia apura CRIMES de GUERRA de Israelenses e Palestinos

O embaixador de Israel na ONU qualificou a decisão do Tribunal Penal Internacional de “antissemita” e afirmou que minava a capacidade das democracias de lutar contra o terrorismo. O primeiro-ministro de Israel declarou que “a ICC se confunde sobre os verdadeiros crimes de guerra, e ao contrário, persegue Israel, o país que possui um sólido estado democrático, e respeita o estado de direito”.

Para Yael Ronen, estas posições são parte do léxico interno israelense, no qual qualquer crítica a Israel é etiquetada como “antissemita” para que se possa descartá-la sem discutir os fatos. São parte de uma linguagem que ignora o fato de Israel exercer o controle em vários níveis sobre quatro milhões de pessoas em Cisjordânia e Gaza, e mantém um regime que não tem nenhuma pretensão de ser democrático.

Leia mais