Colonos discretamente felizes com governo Bennett

No ano passado, quando revelado o Plano de Paz de Trump, prometendo o controle por Israel de um terço da Cisjordânia, a reação de Bennett foi: “Por que só parte dela? Precisamos anexar tudo”.

O próprio Bennett admitiu em privado que “qualquer coisa que Netanyahu diga ou faça, eu tenho que ficar à direita dele”.

O status quo de Netanyahu – sem retiradas, mas sem grandes obras de assentamento – é também a fórmula perfeita para Bennett, que disse ao New York Times em agosto, que “este governo não anexará [Territórios] nem formará um Estado Palestino…”

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Relatório PAZ AGORA: A política do “Governo de Mudança” nos assentamentos.

Violando os acordos da nova coalizão que substituiu Netanyahu, que determinaram que quaisquer mudanças políticas só se fariam em caso de consenso, a direita está promovendo obras de expansão dos assentamentos num ritmo frenético.

Essas obras incluem locais sensíveis, que podem inviabilizar a criação de um Estado Palestino viável.

A violação fica patente, quando o próprio primeiro-ministro Naftali Bennett afirma publicamente que “nunca haverá um Estado Palestino”.

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HAARETZ | EVACUAR EVIATAR, SEM CONCESSÕES

Os colonos do outpost ilegal Eviatar concordaram em aceitar a oferta para evacuar o local, a eles proposta por representantes do governo. Suas altezas reais, senhores ladrões de terras, que criminosamente tomaram propriedades palestinas e sem um pingo de vergonha  erigiram uma comunidade ilegal, dignaram-se a concordar com o “compromisso” formulado pelo novo governo israelense especialmente para eles.

Como em Eviatar, uma série de assentamentos se originaram de um compromisso entre os colonos e o governo, ou com uma instituição militar, com a ‘yeshivá hesder’ (misto de estudos religiosos e serviço militar) que ali se projeta.

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A decisão de Bennett de sacar Netanyahu é o primeiro passo para a sanidade de Israel

POSIÇÃO DO PAZ AGORA|BR: A “Coalizão da Mudança” deverá se consolidar nas próximas horas ou dias, para finalmente tirar Netanyahu do poder em Israel.

Só este fato significaria o prenúncio significativo do avanço da democracia israelense.

Mas ainda não se avista um céu de brigadeiro à frente. A coligação reuniria partidos da esquerda à direita, muitas vezes antagônicos, o que tornaria impraticável a tomada de decisões fundamentais para o país, particularmente no tocante à Ocupação e o Processo de Paz com os palestinos.

A chefia do governo seria feita de forma rotativa, sendo que no 1º período caberia a Naftali Bennett e o 2º a Yair Lapid.

Note-se que Bennett é lider do partido Yamina [literalmente, ‘à direita’] e sempre defendeu a expansão ilegal da Ocupação, enquanto Lapid defende uma Paz com os palestinos que mantenha Jerusalém unificada como parte de Israel.
Uma efetiva mudança dependerá de uma permanente negociação dos termo da coalizão.

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Bibi – O Homem que Esqueceu o que é Ser Israelense

Netanyahu **gando na sociedade israelense. JÁ BASTA! (escultura anônima no centro de Tel-Aviv)

Israel exige mudanças. As pesquisas de opinião mostram uma maioria clara e absoluta para os que querem a saída do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu.

Temos que ter a esperança de que após as eleições veremos uma coalizão SEM Netaniahu, que seja baseada nos valores caros a esta grande nação.

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E2 | Israel quer novo assentamento na Cisjordânia | PAZ AGORA irá à Justiça

Mapa E-2

Diante do fato de que 99,8% das terras alocadas na Cisjordânia foram alocadas a assentamentos e apenas 0,2% foram atribuídas a necessidades de palestinos, a designação adicional de terras para assentamentos é  contaminada por discriminação e desigualdade…

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Veto de romance entre judia e palestino gera campanha libertária em Israel

Dorit Rabinyan, autora do romance 'Borderlife' e o ministro da educação Naftali Bennet, que proibiu sua leitura nas escolas públicas de Israel.

O Ministério da Educação de Israel baniu do currículo escolar o livro “Barreira Viva”, romance entre uma judia e um árabe.

A revista ‘TimeOut Tel Aviv’ produziu um clip onde casais de judeus e árabes se encontram e se beijam.

Segundo a revista, a melhor resposta para outra semana de banho de sangue, racismo, censura e angústia existencial é abrir o coração e desafiar os setores e as fronteiras.

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