Frank Lowenstein, ex-enviado especial para negociações israelenses-palestinas do Departamento de Estado de Obama, apresenta, em 1 hora, as realidades da Ocupação e Anexação israelenses na Cisjordânia.
A liberdade de movimento dos palestinos dentro da Cisjordânia é restrita por centenas de postos militares de checagens, bloqueios viários e outros obstáculos impostos para proteger tanto os assentamentos quanto o território israelense do ataque de militantes. Para eles vale a lei militar israelense, que é sentida duramente no seu dia-a-dia.
”A pressão de Obama sobre Netanyahu para deter o processo de ocupação ilegal de terras palestinas poderá ser um determinante histórico para a construção do Estado Palestino e da paz justa entre estes e os israelenses” (PAZ AGORA|BR) .
New York Times acusa o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de embaraçar Obama com ajuda dos republicanos. Contra os interesses de Israel e bombardeando os esforços pela paz.
Dezenas de personalidades israelenses defendem fronteiras de 1967 e sustentam: “reconhecer Estado palestino é vital para independência de Israel”. O documento revela algo às vezes oculto, nos meios de comunicação tradicionais. Uma parcela expressiva da população de Israel deseja a paz com os palestinos e está disposta a lutar por ela…
Conforme o road map, aprovado em maio de 2003 pelo governo Sharon (onde Natanyahu era ministro senior), o acordo permanente que seria assinado em 2005 incluiria “…uma resolução negociada sobre o status de Jerusalém…”.
Os líderes dos colonos prometeram retomar a construção na semana que vem. Messica declarou que o congelamento foi uma medida “racista, aplicada somente contra judeus…”
O momento histórico pode modificar a tradicional hegemonia dos EUA nas negociações. A crise financeira global trouxe ao mundo “um reequacionamento do poder” no mundo, trazendo à tona novos atores políticos que podem entrar para o rol dos países que influenciam nas negociações pela paz.
Os foguetes Qassam lançados contra Israel – assim como os bombardeios da Faixa de Gaza – estão semeando uma geração de pessoas que terão ódio do adversário com quem um dia terão que viver em paz.
Tzipi Livni classificou a Iniciativa saudita como “oportunidade histórica que não pode ser perdida”.
Se Israel preferir manter os assentamentos, a Iniciativa Saudita poderá ser tirada da mesa e substituída por uma outra idéia, que tem ganhado impulso: um país único binacional.
