A Iniciativa oferece um acordo negociado sobre a questão dos refugiados palestinos e uma solução abrangente do conflito com base na Res. 242 da ONU. Isto levaria a relações normalizadas com os 22 países-membros da Liga Árabe, além dos 34 países-membros islâmicos, totalizando 56 países da Organização da Conferência Islâmica.
Poucos israelenses sabem o que está escrito no primeiro documento pan-árabe e pan-islâmico que propõe reconhecer Israel e trocar as relações hostis pela normalização.
Novas conversações entre as partes do Acordo de Genebra detalham os tópicos de uma solução definitiva e demonstram que uma paz justa e duradoura é possível hoje.
Tzipi Livni classificou a Iniciativa saudita como “oportunidade histórica que não pode ser perdida”.
Se Israel preferir manter os assentamentos, a Iniciativa Saudita poderá ser tirada da mesa e substituída por uma outra idéia, que tem ganhado impulso: um país único binacional.
O desprezo à Iniciativa Árabe de Paz foi típico do governo Sharon. Hoje estamos pagando o preço.
Neste setembro, temos uma janela de oportunidade…
O apoio à iniciativa de paz saudita é maior na Faixa de Gaza (70%) do que na Cisjordânia (64%). Entre os simpatizantes da Fatah, 77% apóia a Iniciativa. No Hamas, o índice de aprovação do plano de paz saudita é de 56%.
Desde sua chegada ao cargo, o primeiro ministro exerceu pressão militar contra a AP enquanto evitava progresso diplomático. Em janeiro, depois de que um cessar fogo trouxe semanas de relativa calma e esperanças para a diplomacia, Ariel Sharon aprovou o assassinato de Raed el-Karmi, o líder da Tanzim em Tul-Karm, e a escalada iniciou-se novamente.
Texto completo da Iniciativa de Paz apresentada pela Arábia Saudita e aprovada por unanimidade pela Liga dos Estados Árabes na Reunião de Cúpula em Beirute, março de 2002,
