PAZ AGORA : “Nenhuma declaração mudará o fato de que os assentamentos foram construídos em território ocupado, em contravenção à lei internacional, e que se colocam como um dos maiores obstáculos à paz entre israelenses e palestinos,.”
No caso de Yitzhar, não há dúvida de que a juventude violenta dos postos avançados ilegais está dando uma má reputação aos assentamentos. Por que eles não estão sendo removidos? Não é só por causa de alguma simpatia por eles ou por medo.
Americanos e israelenses são reféns de respectivos e poderosos lobbies como o NRA (National Rifle Association) e o movimento direitista de colonos em Israel.
Grupos extremistas – que não representam a opinião pública mais ampla – determinam a disseminação da violência em seus países.
O parlamento israelense aprovou ontem uma lei que expropria terras de propriedade de palestinos na Cisjordânia.
As próprias leis israelenses, além do Direito Internacional, sempre proibiram a ocupação de tais áreas.
É crescente o apoio popular nos Estados Unidos a sanções contra Israel, por causa da contínua expansão de assentamentos.
A simpatia americana é com o Estado de Israel – e não com a ‘Grande Terra de Israel’
O governo israelense está expandindo, em ritmo quadruplicado, os assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada. Por outro lado, teme que o encontro na ONU agendado para 14|10 gere forte condenação intenacional a essas atividades que estão inviabilizando um Estado Palestino.
”A pressão de Obama sobre Netanyahu para deter o processo de ocupação ilegal de terras palestinas poderá ser um determinante histórico para a construção do Estado Palestino e da paz justa entre estes e os israelenses” (PAZ AGORA|BR) .
Governo de extrema-direita de Israel está direcionando milhões para investimentos na Cisjordânia, evidenciando a intenção de perpetuar a ocupação, e eliminar a viabilidade, já pequena, da criação de um Estado Palestino viável.
O governo está trabalhando para criar dois novos assentamentos, contrariando os compromissos israelenses assinados em Oslo e no Road Map, assim como o declarado apoio do próprio governo à solução de Dois Estados.
Investigação do Serviço Secreto e da polícia de Israel desvendou um plano para destruir o Estado de Israel e levou à incriminação de dois extremistas judeus suspeitos pela morte da família palestina Dawabsha no vilarejo de Duma, Cisjordânia.
Israel se conscientiza de que as ameaças existenciais que enfrenta não vêm apenas do seu entorno, mas também de dentro da sociedade israelense.
