6 MESES APÓS O ATAQUE DO HAMAS E A GUERRA EM GAZA |:  UM OLHAR SOBRE A COMPLEXIDADE DE ISRAEL

Objetivo de “vitória absoluta” declarado pelo primeiro-ministro. Benjamin Netanyahu, soa mais como um slogan vazio, alimentando ainda mais o descontentamento do público, que vai às ruas e pede eleições imediatas.

A sociedade israelense rapidamente se mobilizou, organizando-se e tomando as ações civis necessárias muito mais rapidamente do que seu governo.

Ao respeitar nossos padrões éticos como um Estado judeu e democrático, devemos cessar imediatamente os combates, trazer de volta todos os reféns a qualquer custo e parar o combate em Gaza, priorizando a vida dos inocentes. Esta ação tem precedência sobre qualquer consideração de alvejar o Hamas, em relação ao qual não tenho simpatia ou empatia.

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BBC: O Golpe de Bibi trocado em miúdos (português)

Este documentário da BBC-NEWS, apesar de produzido em março, é muito atual… e muito didático.

Mostra como o eleitor israelense foi enganado e não votou na plataforma que está implementando uma legislação anti-democrática

Explica o motivo de o povo israelense estar protestando maciçamente na ruas ha mais de 30 semanas,

Israel enfrenta atualmente a maior crise existencial desde que foi fundado em 1948 – mais grave do que todas as guerras que enfrendou desde então contra os exércitos vizinhos.

Mas agora o seu inimigo é interno e obcecado por eliminar a Justiça.
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27/8 10h | Praça Shimon Peres | Copacabana

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Bnei Akiva, Quo Vadis ?

Bnei Akiva - Hungria pré Holocausto

Antes de 1967, era comum membros do Bnei Akiva – cujos ideais gêmeos (observância religiosa e trabalho na terra) – fizessem aliá para um kibutz religioso onde pudessem perceber os valores do socialismo.

Mas, hoje em dia, é muito mais comum mudarem para assentamentos da Cisjordânia.

Na nova geração, o socialismo, com suas conotações esquerdistas, é muitas vezes considerado um palavrão.

A sigla ‘Sionismo Religioso” sequestrou para a extrema-direita o eleitorado de religiosos sionistas de vários matizes,

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Israel cairá para a extrema direita sem um gemido?

Quando os livros forem escritos sobre como Israel – seguindo muitas democracias européias, e talvez os Estados Unidos também em 2024 – cairam em um abismo iliberal, serão as ferramentas que Netanyahu forneceu à extrema-direita que apontarão a virada para acabar com o que já é uma democracia disfuncional.

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Com a implosão do governo, que qualquer um, menos Bibi, seja eleito. Lapid pode vencer.

A longo prazo, é impossível ignorar a Ocupação, os assentamentos, o tribalismo, as relações entre religião e Estado, as tensões nacionais e as muitas discordâncias entre vários segmentos da sociedade sobre o caráter e as políticas do país.

Lapid tem que trabalhar agora para parecer um primeiro-ministro. Ele tem quatro meses até a eleição (que deve ocorrer no final de outubro) para se estabelecer como um primeiro-ministro confiável aos olhos dos eleitores.

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Bennett renunciou: Novas eleições em Israel?

Após 379 dias de sua criação, o auto-chamado “governo de mudança” chegou ao fim, depois que o primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro das Relações Exteriores Yair Lapid anunciaram a dissolução da coalizão governista.

A falta de entusiasmo claramente refletida nas pesquisas mostra a terrível necessidade dos partidos de esquerda de reanimar seus eleitores, a fim de permanecer relevantes e impedir que o bloco de direita alcance a maioria no Knesset.

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Yair Lapid: Em 2022 haverá um esforço intenso para pintar Israel como um Estado de Apartheid

Lapid apontou para campanhas palestinas contra Israel na Corte Penal Internacional (ICC) e na Corte Internacional de Justiça em Haia e para o estabelecimento de uma “Comissão de Inquérito” Permanente no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Lapid vê Gaza, da qual retirou soldados e colonos em 2005, como uma entidade hostil governada pelo grupo terrorista islâmico Hamas, e considera a Cisjordânia um território disputado sujeito a negociações de paz — que entraram em colapso há mais de uma década.

as três principais metas do ministério para 2022 são fortalecer os laços com os Estados Unidos, restringir o programa nuclear do Irã e as atividades de seus proxies armados; e continuar o processo de normalização nas relações com parceiros regionais.

O processo de paz com os palestinos não é visto como prioridade…

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