Palestra de Amos Oz na Universidade de Tel Aviv, em julho de 2018, sobre o sionismo e o conflito palestino israelense. Um testamento de esperança.
-Original em hebraico – legendas em espanhol – 48 min
O sentimento dos refugiados é não apenas de que foram exilados da sua aldeia ou casa, mas da sua própria Pátria… Os que dão mordidas no território dos palestinos precisam saber que estão pilhando e infringindo a própria essência da identidade dos seus habitantes.
Os assentamentos judeus que restassem fora de Israel, poderiam permanecer no Estado Palestino, merecendo a proteção e igualdade que qualquer um deve receber. A paz será como um analgésico na ferida: à medida que a dor for embora, a raiva e o ódio irão com ela…
Cinco anos depois, o contexto está mais favorável à reativação do processo de paz. Além do Egito e da Jordânia, que já têm relações normais com Israel, os sauditas e outros países árabes estão assustados pelo crescimento da influência iraniana.
As forças da democracia – tanto israelenses quanto palestinas – enfrentam uma execrável aliança de autocratas corruptos e teocratas fundamentalistas, que farão de tudo para evitar que a luz da democracia espalhe seus raios de esperança.
O moderado líder palestino discute, às vésperas da eleição israelense que levou Ariel Sharon a seu segundo mandato derrotando o trabalhista Amram Mitzna, o estrago feito à causa palestina pela violência. pacifista israelense.
As duas partes aceitam um compromisso histórico fundamentado no princípio de dois Estados soberanos e viáveis existindo lado a lado. Através desta iniciativa, podem influenciar seus dirigentes e escrever um novo capítulo na história da região.
Certamente, nenhuma pessoa racional do lado israelense espera que este conflito possa ser resolvido pela remoção do povo palestino da histórica Palestina. Similarmente, nenhuma pessoa sã do lado palestino espera alcançar a desejada paz por meio da remoção do povo judeu desta terra. Ambos os povos existem e, com toda probabilidade, continuarão a existir.
