Não foi a retirada de Gaza, mas as políticas de Netanyahu que levaram ao desastre

Não foi o desligamento. Foi a unilateralidade!

Os 21 assentamentos e as áreas à sua volta ocupavam cerca de 20 por cento do território da Faixa de Gaza (embora os colonos constituíssem apenas 0,2 por cento da sua população). Essas áreas necessitavam de proteção constante, uma situação que desgastou as forças de segurança e causou muitas baixas, tanto entre soldados como civis.

O conflito entre a Fatah e o Hamas, que atingiu o seu clímax com a tomada de Gaza pelo Hamas em Junho de 2007, surpreendeu todos os envolvidos. Abbas e os seus assessores não viam o Hamas como uma ameaça militar.

Netanyahu tem declarado, em inglês, que é contra o regresso da AP a Gaza. Isto só pode significar uma de duas coisas: a reocupação da Faixa de Gaza por Israel, o que implicará anos de derramamento de sangue adicional – ou a preservação do domínio do Hamas naquele país.

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