O primeiro ministro Netayahu está chefiando um governo provisório, que não deve durar muito. Mas autorizou uma operação militar complexa que já gerou uma barragem de foguetes que podem atingir até Tel Aviv.
Para milhões de israelenses, os assentamentos construídos nos territórios ocupados em 1967 ameaçam a existência de Israel como Estado judeu e democrático.
A ocupação perpetua violações de direitos humanos de palestinos e inviabiliza um futuro de paz.
Projetos de leis dificultando a ajuda financeira de governos estrangeiros a ONGs “políticas” israelenses – impondo taxas de 45% sobre doações e limitando seu valor – afetarão organizações que monitoram dispositivo central do Pacto Comercial Israel-União Européia de 2002…
Conforme o road map, aprovado em maio de 2003 pelo governo Sharon (onde Natanyahu era ministro senior), o acordo permanente que seria assinado em 2005 incluiria “…uma resolução negociada sobre o status de Jerusalém…”.
Poucos israelenses sabem o que está escrito no primeiro documento pan-árabe e pan-islâmico que propõe reconhecer Israel e trocar as relações hostis pela normalização.
“Está chegando a hora deste bebê chegar, e achamos que ele virá em torno de 2011. Esta é a nossa visão, e um reflexo de nossa vontade de exercer o nosso direito a viver com liberdade e dignidade no nosso país, ao lado do Estado de Israel em completa harmonia.
Israel está construindo uma expansão ferroviária da linha Jerusalém-Tel Aviv através da Cisjordânia. Conforme a lei internacional, o Estado de Israel é proibido de construir infra-estrutura permanente nos territórios ocupados em benefício próprio. Em dezembro de 2008, foi publicado um projeto onde acessos à linha férrea seriam construídos em terras do vilarejo palestino …
Tzipi Livni classificou a Iniciativa saudita como “oportunidade histórica que não pode ser perdida”.
Se Israel preferir manter os assentamentos, a Iniciativa Saudita poderá ser tirada da mesa e substituída por uma outra idéia, que tem ganhado impulso: um país único binacional.
… Conforme este documento, Israel se retiraria das Colinas de Golan para as linhas anteriores à Guerra dos Seis Dias, que seriam desmilitarizadas e transformadas num parque turístico…Novas negociações com a Síria são a chave para o início de negociações com o Líbano…
O precedente de uma retirada “sob fogo”, sem aguardar um acordo com o inimigo, foi colocado há quatro anos pelo governo Barak. A tranqüilidade que a saída do Líbano trouxe para a fronteira setentrional deve ser creditada em boa medida ao apoio a esse passo recebido do exterior.
