BASTA DE SANGUE!!! | PAZ AGORA se une a apelo URGENTE por Cessar-Fogo e Libertação de Reféns


O PAZ AGORA|SHALOM ACHSHAV – junto com outras 37 organizações de direitos humanos e da sociedade civil israelenses – assinou uma Declaração Conjunta pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza e a libertação dos reféns que lá estão sendo mantidos.

O comunicado diz que Israel deve “permitir a entrada e entrega irrestritas de ajuda humanitária e bens dentro e em toda a Faixa de Gaza” e que “o Hamas deve libertar imediata e incondicionalmente todas as pessoas feitas reféns em 7 de outubro”.

A principal organização para esta iniciativa é a GUISHÁ, ONG israelense cujo objetivo é proteger a liberdade de movimento dos palestinos, especialmente os residentes de Gaza.    

LEIA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO:

Nós, a sociedade civil e as organizações de direitos humanos abaixo assinadas, com sede em Israel, apelamos a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e exigimos a libertação imediata dos reféns detidos na Faixa de Gaza.

Um cessar-fogo imediato evitará novas perdas de vidas civis e facilitará o acesso a ajuda vital para Gaza enfrentar a catástrofe humanitária sem precedentes naquele território.   Em mais de 120 dias de guerra em Gaza, após o flagrante ataque do Hamas em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 israelenses e internacionais, testemunhamos bombardeios israelenses uma política de cerco causando mortes e destruição insondáveis na Faixa de Gaza.  

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, cerca de 27.000 pessoas morreram, mais de 66.000 ficaram feridas e outras milhares ainda estão enterradas sob os escombros. O sistema de saúde foi quase totalmente dizimado por ataques militares, apagões de eletricidade, o enorme número de equipes médicas mortas ou deslocadas e escassez de medicamentos e equipamentos médicos.

Apenas 14 dos 36 hospitais estão parcialmente operacionais e à beira do colapso devido à extrema sobrecarga e falta de suprimentos. Falta abastecimento de alimentos e água potável em toda a Faixa de Gaza, com toda a população em risco iminente de fome e desidratação.  

Cerca de 1,7 milhão de pessoas – cerca de 75% da população – foram deslocadas. Os abrigos de deslocados internos estão superlotados e sem condições básicas, com extrema escassez de alimentos, água e outras necessidades.

Grandes áreas na Faixa não são mais habitáveis. Milhares de casas foram fortemente danificadas ou destruídas pelos bombardeios israelenses, enquanto infraestruturas civis críticas, edifícios públicos, instituições culturais, locais de culto e patrimônio estão em ruínas.   A escassez de suprimentos e as hostilidades ativas impedem uma resposta humanitária eficaz. Alguns itens humanitários e equipamentos médicos necessários estão sendo impedidos de entrar por Israel.

Chuvas fortes, clima frio e superlotação extrema em acampamentos e abrigos aumentaram significativamente a incidência de doenças. A distribuição do pouco auxílio que está entrando é significativamente prejudicada pela falta de acesso seguro dentro da Faixa. Nenhum lugar em Gaza é seguro para os civis.  

Por conseguinte, apelamos a todas as partes para que cheguem a um cessar-fogo imediato e instamos Israel a permitir a entrada e a entrega sem restrições de ajuda humanitária e bens em Gaza e em toda a sua extensão, tal como foi orientado pelo Tribunal Internacional de Justiça.

O Hamas deve libertar incondicionalmente todas as pessoas feitas reféns em 7 de outubro.

Apelamos à comunidade internacional para que respeite a sua obrigação legal de restaurar o respeito pelo Direito Internacional Humanitário e proteger os civis. A comunidade internacional deve assegurar que todos os responsáveis por graves violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos sejam responsabilizados.

Estas medidas são vitais para garantir os direitos humanos e a segurança tanto para israelenses como para palestinos.   ” 

Assinado por:  

Instituto Akevot de Pesquisa de Conflitos Israelenses-Palestinos | Anistia Internacional Israel | Associação pelos Direitos Civis de Israel (ACRI) | Bimkom – Planejadores de Direitos de Planejamento | Breaking the Silence – Quebrando o Silêncio | B’Tselem – Centro Israelense de Informação para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados | Combatentes pela Paz | Emek Shaveh | Guishá – Centro Jurídico para a Liberdade de Movimento | Green Olive Collective | HaMoked: Centro pela Defesa do Indivíduo | Haqel – em Defesa dos Direitos Humanos | Ir Amim | Ishá L’ishá Centro Feminista de Haifa | Israeli Palestinain Bereved Families for Peace – Famílias Enlutadas pela Paz | Jordan Valley Activists | Looking the Occupation in the Eye | Machsom Watch | Mothers Against Violence Israel | Negev Coexistence Forum for Civil Equality | New Profile – The Movement to Demilitarize Israeli Society | Parents Against Child Detention | SHALOM ACHSHAV – PAZ AGORA – PEACE NOW | Physicians for Human Rights Israel | Policy Working Group | PsychoActive – Mental Health Professionals for Human Rights | Rabbis for Human Rights | The School for Peace| Social Workers for Peace and Welfare | Solidarity of Nations – Achvat Amim | Standing Together | This Is Not An Ulpan | Torat Tzedek | Yesh Din | Yesh Gvul | Your Neighbor As Yourself | Zazim – Community Action

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