Yeshayahu Leibowitz ao editor do jornal Davar, Hannah Semer. “Eu sou próximo à opinião de Amos Oz de que a ocupação dos ‘territórios’ – que escravizam milhão e meio de árabes – irá destruir o povo e o país, e nos corromperá como judeus e como povo dos pontos de vista nacional, social, humanitário e moral”, escreveu Leibowitz .
A data era 8/9/67, três meses após a Guerra dos Seis Dias. Oz tinha 28 anos. O Profeta Amos.
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Amós Oz encarnava a “pureza das armas”. A pureza adulta de ter que lutar pela pátria e saber guerrear pela paz.
Pureza de uma israelidade que formou a democracia pela qual lutou na guerra da independência. Luta que precisou retomar contra a aliança entre o nacionalismo chauvinista e os fundamentalistas religiosos.
O escritor israelense David Grossman prestou homenagem ao seu compatriota Amos Oz, falecido na sexta-feira, definindo-o como “um grande homem”, um dos “maiores escritores do mundo” e, tal como ele, opositor à ocupação israelense dos territórios palestinos.
Palestra de Amos Oz na Universidade de Tel Aviv, em julho de 2018, sobre o sionismo e o conflito palestino israelense. Um testamento de esperança.
-Original em hebraico – legendas em espanhol – 48 min
Amós Oz defende a legitimidade de organizações como “Breaking the Silence”, “B’Tselem” e PAZ AGORA em suas críticas intransigentes à injustiça e violência da Ocupação de territórios palestinos.
Elas representam o Israel que será a luz entre as nações.
Em entrevista, o escritor Amós Oz faz um balanço de 50 anos de ocupação israelense dos territórios palestinos, explica por que escreveu uma carta a Angela Merkel após a eleição de Donald Trump e examina as perspectivas remanescentes para uma solução de Dois Estados.
Onde estão os líderes corajosos que tomarão a iniciativa de concretizar a paz? … Onde estão os sucessores de Shimon Peres?
O Boicote é o caminho errado porque endurece a resistência israelense [ao diálogo] e aprofunda a paranoia israelense de que todo o mundo está e sempre esteve contra nós e não discriminam entre um e outro israelense.
Um dos maiores defensores da solução de Dois Estados, escritor e um dos fundadores do Movimento PAZ AGORA apoia o direito israelense a se defender, mas vê atual ofensiva como excessiva. Para ele, quanto mais vítimas, melhor para o Hamas. Amós Oz vê atual ofensiva israelense na Faixa de Gaza …
AMOS OZ AINDA SONHA COM A VIDA NO KIBUTZ
Em uma ampla conversa em 2013, o maior romancista de Israel, morto em 28 de dezembro, fala sobre o trabalho da terra, a arte, e Natalie Portman.
