Ex-deputada pelo Meretz acredita que – desde o assassinato de Rabin – a consciência pública foi engajada numa luta entre duas visões de mundo: Israel vivendo em paz com o povo palestino ou Israel como país fanático e desconectado de sua região.
A guerra contra os países árabes em 1967 transformou o novo Estado de Israel de maneira radical. Foi depois da guerra que Israel desenvolveu o apetite pelos territórios ocupados e a fixação pela força militar como meio de conquistá-los…
“Judeu é todo aquele que se define como parte integral da história, cultura e tradição judaica, independentemente dos dogmas exigidos pelas correntes religiosas, que definem que para ser judeu é preciso ser filho de mãe judia…”
Da segunda guerra do Líbano até a flotilha de Gaza – passando pela operação ‘chumbo fundido’ – os fracassos de Israel foram muito maiores que seus sucessos.
Enquanto isto, a crise moral de Israel continua se aprofundando…
Em vez de focar apenas em um acordo para troca de prisioneiros, Israel deve buscar um entendimento mais amplo com o Hamas…
Após 13 anos do assassinato de Rabin, líderes extremistas judeus têm instado abertamente a desrespeitar as autoridades do país, desafiando as leis do Estado, chegando a ameaçar membros do PAZ AGORA de morte por traição.
Se Israel não conseguir acabar com os assentamentos, os assentamentos acabarão com Israel.
A indústria de colonização cresceu com a incorporação de milhares de jovens apaixonados, para os quais instituições como “Estado” e “democracia” são inimigas.
Quando se examinam a ação e o pensamento de indivíduos judeus que são figuras públicas na sociedade brasileira, não se consegue separar suas atitudes e declarações de seu judaísmo, embora também sejam vistos em seu componente de “brasilidade”.
O desvio de recursos humanos e materiais para a política suicida de ocupação está destruindo a sociedade israelense.
Dois Estados – Israel e Palestina: um futuro para dois povos
