Categoria: Cultura
Para nosso grande infortúnio, Amos tinha razão
O Profeta Amos Oz foi o Último dos Sionistas Morais (*)
Yeshayahu Leibowitz ao editor do jornal Davar, Hannah Semer. “Eu sou próximo à opinião de Amos Oz de que a ocupação dos ‘territórios’ – que escravizam milhão e meio de árabes – irá destruir o povo e o país, e nos corromperá como judeus e como povo dos pontos de vista nacional, social, humanitário e moral”, escreveu Leibowitz .
A data era 8/9/67, três meses após a Guerra dos Seis Dias. Oz tinha 28 anos. O Profeta Amos.
Fania Oz: Meu pai Amos e a invenção da esperança
Amos Oz z”L – despedida e coletânea de textos
Despedida+Coletânea de artigos e livros em português >
Amós Oz encarnava a “pureza das armas”. A pureza adulta de ter que lutar pela pátria e saber guerrear pela paz.
Pureza de uma israelidade que formou a democracia pela qual lutou na guerra da independência. Luta que precisou retomar contra a aliança entre o nacionalismo chauvinista e os fundamentalistas religiosos.
Escritor David Grossman presta homenagem ao colega Amos Oz
Política e Religião
Com a aproximação das eleições no Brasil, o relacionamento poder político/dinheiro/religião vem outra vez à tona. Mesmo após os escândalos de financiamento eleitoral ilegal e enriquecimento ilícito que motivaram a operação Lava Jato…
Cabe a nós, líderes religiosos, zelar a tolerância e a convivência dentro desse complexo caldeirão cultural.
Por que romper o silêncio?
Uma das poucas razões por que os israelenses podem continuar se sentindo mais ou menos bem consigo mesmos e diante de outros países é que temos o Rompendo o Silêncio, o B’Tselem e o PAZ AGORA.
Eles mostram que mantemos uma luta permanente para alcançar a justiça social e ma imprensa razoavelmente livre.
É isso que garante uma boa imagem a Israel e nos assegura ter defensores em todo o mundo, gente que ainda nos olha com esperança e até admiração.