Enquanto Israel conquista o record mundial de contágios por mil habitantes, líderes ultraortodoxos se recusam a limitar as aglomerações nos feriados…
“Você nos rotulou de espalhadores de doenças”, escreveram os ultraortodoxos. Após anos impondo suas vontades sobre o primeiro-ministro, esses líderes entenderam o quão fácil é amedronta-lo. A saúde pública que se dane; o elevado número de doentes e mortos que se dane.
6/9 | 11h – Entrevista de Sergio Della Pergola, o demógrafo que mudou a cabeça de Ariel Sharon, que passou a promover a retirada dos Territórios Ocupados.
6/9 | 16h – Geopolítica do Oriente Médio, com Henrique Cymerman, Marcos Scalércio e Fernando Lottemberg
Bernardo Sorj dialoga AQUI, ao vivo, com Pérsio Arida, Demétrio Magnoli e Sérgio Fausto, sobre o seu novo livro “Em que mundo vivemos?”, nos desafiando a pensar sobre projetos coletivos que, renovando a democracia e reformando o capitalismo, impulsionem a humanidade para novos avanços civilizatórios.
Condenado à prisão perpétua em 1985, Avrushmi foi libertado em 2011, após cumprir 27 anos.
Antes das manifestações de hoje, Yona Avrushmi, que em 1983 lançou uma granada contra uma manifestação do PAZ AGORA, matando Emil Grunzweig, e ferindo outras lideranças, disse não ter planos para participar dos protestos diante da residência do primeiro-ministro, mas falou que “outros sabiam exatamente o que fazer”.
Seis direitistas israelenses, que nunca haviam protestado contra Netaniahu, contam para o Haaretz o que fez com que se voltassem contra o primeiro-ministro e se juntassem aos protestos que tomam o país.
Agora compreendemos que se não estabelecermos uma fronteira para o Estado Judeu, não existirá nenhum Estado Judeu; que a ocupação está prestes a converter Israel numa África do Sul; que os assentamentos estão por destruir o sionismo…
A situação em Israel após 12 anos do domínio de Netanyahu é similar, em certo sentido, à dos países árabes que conseguiram derrotar suas ditaduras em 2011, apenas para ver o caos reinar em seu lugar.
Gantz vaporizou a alternativa a Netanyahu, e uma maioria de membros do Knesset acabou sob as asas de um primeiro-ministro processado por grandes crimes.
SHALOM ACHSHAV e suas organizações irmãs no mundo se unem à J-Link e J-Amlat para renovar campanha de assinaturas contra Anexação da Cisjordânia.. Novo link para captação em países de língua espanhola.
Assine e apóie o PAZ AGORA.
A garra política de Netanyahu se provará nos próximos dias.
Se conseguir descer da árvore em que subiu, a tensão diminuirá.
Mas se iniciar a anexação, as consequências serão desastrosas…
O isolamento internacional e a violência palestina iriam inevitavelmente enfurecer o público israelense, rapidamente apagando sua consciência de que tinha sido a ação unilateral de Netanyahu que detonou a conflagração em primeiro lugar. Para um campeão em manipulação da opinião pública como ele é, atiçar o frenesi público, canalizar a raiva contra inimigos externos e internos, decretar um Estado de Sítio a implementar medidas de emergência para enfrentar os desafios seria um jogo de crianças.
