EHUD BARAK:
ISRAEL PRECISA DE ELEIÇÕES JÁ!
A proposta americana é o único plano prático e, em troca, Israel terá de participar em conversações futuras com vista a uma Solução de Dois Estados.
Há cerca de três meses que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem impedido a discussão do “dia seguinte” no gabinete interno.
A palavra ‘SHALOM’ [‘PAZ’] sumiu das ruas israelenses ?
O atual governo sepultou a idéia de um Estado Palestinos em PAZ com Israel.
Declarou no topo das suas diretrizes fundadoras: “O povo judeu tem o direito exclusivo e inalienável dos judeus sobre todas as áreas da Terra de Israel”.
Nos acordos de coligação, Netanyahu comprometeu-se a liderar “uma política para aplicar a soberania na Judéia e Samária” [Cisjordânia] e tem trabalhado para esse objetivo.
Entrevista de EHUD BARAK
Mesmo um monarca absoluto tem limites para sua legitimidade
“Qualquer lei que de fato anule a total independência da Suprema Corte transforma Israel em uma ditadura de fato”.
Se perdermos esta batalha pela democracia, nunca poderemos lutar contra as outras questões.
… O presidente Biden entenderá. Ele sabe o que Thomas Jefferson e Abraham Lincoln escreveram sobre a obrigação de desobedecer a um governo que excede sua autoridade.
… Todas essas pessoas maravilhosas são as que salvarão Israel. São eles que estão dizendo, em alto e bom som: “BASTA! Uma ditadura não surgirá em Israel. Ponto final!”
ASSINE AQUI a Carta Aberta da J-Link ao Presidente Herzog
EHUD BARAK prega desobediência civil não violenta.
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É direito e dever de todo cidadão agir sem violência para impedir a destruição da liberdade, da igualdade e do estado de direito.
O golpe do governo continua… O adiamento da eleição dos principais rabinos do Estado, são medidas corruptas a serviço de um criminoso. A demissão do comandante da polícia de Tel Aviv e a tentativa de dissolver a Ordem dos Advogados de Israel são exemplos das perversões que ainda estão por vir.
O governo pretende revogar o critério de razoabilidade antes do recesso do Knesset no final de julho. Assim que o projeto de lei seja aprovado, haverá como impedir que o governo pirata faça o que quiser.
Este seria o fim do capítulo democrático da nossa História.
É necessário compelir os passivos eleitores israelenses a refocalizar a principal questão existencial na política israelense: o conflito árabe-Israel e, especialmente seu cerne palestino.
Ehud Barak deveria ir a Mahmoud Abbas, comer uma torta de humildade e convencê-lo a unir forças para produzir um acordo negociável, duradouro e justo.
David Grossman: “As eleições que terão lugar em setembro possivelmente serão a última oportunidade que temos para salvar os valores democráticos em Israel.
É a oportunidade para lutar pela igualdade, contra o racismo e a intolerância. Contra a ocupação”.
De todos ex-generais que visam substituir Netanyahu, Ehud Barak tem energia, agressividade e malícia para isto.
Barak é a única pessoa no país que pode dizer o seguinte a Netanyahu: “como seu ex-comandante, eu lhe digo: Bibi, você não pode mais manter-se no leme do governo. Seu tempo como líder político acabou”.
Pouco após a erupção da Intifada de Al-Aqsa e antes de Sharon ser eleito primeiro-ministro de Israel, houve um esforço final para se chegar a um acordo de paz com os palestinos. No final de janeiro de 2001, foram feitas negociações no resort egípcio de Taba. Transcrevemos aqui os únicos documentos aceitos oficialmente pelas duas partes.
Taba, estação balneária no Golfo de Aqaba, início de 2001. Representantes israelenses e palestinos estão reunidos desde 21 de janeiro, para tentar “salvar a paz”. Um documento, “explosivo”, da delegação israelense, abre caminho para consegui-lo…
