9 B’AV 2023 | Yuval Noah Harari: “Pode o Judaísmo Sobreviver a uma Ditadura Messiânica em Israel?

YUVAL N HARARI:
BIBI e a DESTRUIÇÃO do 3º TEMPLO

Depois de 1967, o ‘sionismo religioso’ elegeu o projeto de assentamentos como seu carro-chefe, que cumpriria seu destino e provaria sua superioridade moral.

Mas foi essa escolha que o colocou no caminho que levou ao terrorismo racista de Meir Kahane, Baruch Goldstein e Yigal Amir; ao sucesso de políticos como Bezalel Smotrich, Itamar Ben-Gvir e Simcha Rothman; a Hawara e à tentativa de golpe antidemocrático pela coalizão de Netanyahu. Essa escolha levou o ‘sionismo religioso’ a abraçar uma ideologia de supremacia judaica.

Se Israel se tornar uma ditadura messiânica, o judaísmo secular pode deixar de existir em Israel. Dentro do país, um sistema de coerção religiosa, censura e lavagem cerebral não tolerará seculares comprometidaos com tolerância, igualdade e liberdade e quem puder, fugirá do país.

Se você pegar a propaganda de Netanyahu contra os “esquerdistas” e simplesmente substituir a palavra “esquerdistas” por “judeus”, verá exatamente os mesmos textos que gerações de antissemitas propagaram contra os judeus

Se o governo de Israel continuar com suas políticas perigosas, então é dever de todos os judeus, onde quer que vivam, resistir de todas as maneiras não violentas…

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O Silêncio Gritante das ‘Lideranças’ da Diáspora

As estruturas democráticas do Estado de Israel vem sendo destruídas a cada dia, num cenário que o escritor David Grossman descreve como “A NOSSA CASA ESTÁ PEGANDO FOGO!”

De longe, a diáspora judaica assiste a esse desenrolar com um misto de aquiescência, incredulidade, resignação, desamparo, medo e raiva.

A toda poderosa CIJA (a ‘CONIB’ do Canadá), sugere que sua diplomacia silenciosa é mais eficaz do que a pressão pública. Seu desprezo por outras vozes judaicas reflete uma erosão da civilidade dentro da comunidade. 

“O que mais me atormenta não é o silêncio dos judeus que conheci na Rússia” – escreveu Elie Wiesel em 1965 – “mas o silêncio dos judeus entre os quais vivo hoje”.

Sentimos muito, Sr. Wiesel: a situação está muito pior!

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A renúncia do Embaixador de Israel no Canadá

A RENÚNCIA DO EMBSIXADOR DE ISRAEL NO CANADÁ

O anúncio, na mesma noite em que judeus canadenses tomaram as ruas de Toronto em solidariedade com centenas de milhares de israelenses em defesa da democracia em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa pareceu simbólico.
Suas palavras, de que sua “integridade pessoal e profissional” o obrigaram a tomar a decisão de renunciar devido ao novo governo e à nova política, soaram alto e claro.

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Antidemocrático, o antissemitismo não se adjetiva.

Ações e discursos antissemitas estão em alta em várias partes do mundo, como mostram diversos relatórios de organizações de monitoramento e conscientização. Essas práticas não são isoladas, mas integram programas de supremacismos nacionalistas, religiosos e racialistas que promovem uma deterioração democrática e a amplificação de intolerâncias e discursos de ódio.

O antissemitismo, como toda forma de discriminação, não se adjetiva. Seus efeitos são os mesmos, independentemente de quem o faça e suas intenções

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Babi Yar – a matança dos judeus de Kiev pelos nazistas em 1941

Em 27 e 28 de setembro de 1941, os nazistas colocaram cartazes em russo e ucraniano por toda Kiev , convocando os judeus para um “reassentamento”.  

Mais de 30.000 comparecerem e foram sistematicamente fuzilados um a um. O massacre foi realizado em dois dias, pela unidade C do Einsatzgruppen, apoiada por membros das Waffen-SS. Unidades da polícia ucraniana foram usadas para agrupar e conduzir os judeus até o local de fuzilamento…

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DECLARAÇÃO do J-STREET sobre o Relatório da ANISTIA INTERNACIONAL denominado “O Apartheid de Israel Contra Palestinos”

A anexação ilegal e gradual de fato desse território, através da expansão implacável do assentamento é contrária aos próprios interesses de Israel e uma violação dos valores fundamentais judaicos e democráticos.

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COVID-19 Tira a Máscara do ANTISSEMITISMO Americano

“Ao longo da história, os judeus sempre se viram escalados como vilões malignos, especialmente em momentos de inquietação e incerteza”, disse ele. “As mídias sociais são uma contínua fossa sem controle de ódio e antissemitismo, onde qualquer desajuste racista pode propagar suas teorias conspiratórias antissemitas à vontade sem nenhum empurrão.”

“Sejam dificuldades econômicas ou uma pandemia, os haters sempre encontrarão qualquer pretexto para imprimir e disseminar sua ideologia odiosa nas massas”

Membros da comunidade ortodoxa são simplesmente “alvos facilmente identificáveis”.

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